segunda-feira, 29 de junho de 2009

Versão brasileira

Fodam-se homofóbicos. Fodam-se muito, muito, muito, muito.

sábado, 27 de junho de 2009

Stonewall 40 anos



Neste domingo, 28 de junho, comemoramos 40 anos da revolta de Stonewall. Nesta data, em Nova Iorque, um grupo de gays revoltou-se contra as frequentes agressões policiais em uma manifestação que marca o início do movimento pelos direitos gays como o conhecemos e reverbera em todo o mundo até hoje.
E 40 anos depois, gays e lésbicas continuam lutando para serem reconhecidos como seres humanos. Essa triste verdade pode ser confirmada no finalzinho dessa reportagem sobre crianças e adolescentes brasileiros que acabam em abrigos. A última personagem é uma menina de 14 anos expulsa da casa da mãe e depois da casa da tia apenas porque gosta de se vestir como menino.

PS: As fotos tirei no NY Pride do ano passado.

You Tube pirata


O Pirate Bay está lançando um site de vídeos online. Ainda está em testes bem iniciais, mas desde já tenho certeza que Hollywood não vai gostar.

Maicón

Quando eu era adolescente, eu gostava do Michael Jackson. Depois ele virou uma figura tão estranha...

Véri Naice!

Entrevista do brasileiro Joel Santana, atual técnico da seleção da África do Sul

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Hairspray Tupiniquim

Quem curtiu o filme Hairspray, com John Travolta impagável no papel da gordinha Edna, vai agora poder assistir a montagem brasileira do musical, com Edson Celulari no papel de Edna. Direção de Miguel Falabella, tem tudo para dar certo.


Estréia em julho no Teatro Oi Casa Grande, no Rio. Estarei lá!

terça-feira, 16 de junho de 2009

a bixa muda e seus derivados

Original, legendado e dublado, como preferir.






O vídeo original eu vi no blog do Didi, do Te dou um dado?

terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Happy Pride, baby


Queridas e queridos, semana da parada de São Paulo, mês em que Stonewall completa 40 anos. Happy Pride para todos!
A foto é da Europride 2006 em Londres.

domingo, 7 de junho de 2009

Ventos da mudança


Incrível, o Partido Pirata da Suécia fez um, talvez dois, parlamentares na eleição do Parlamento Europeu ocorrida neste fim de semana. O mundo mudou e os políticos tradicionais não notaram.

Ellen na formatura

Ellen foi convidada para discursar na formatura de uma turma de universitários na cidade natal dela, New Orleans (onde a minha mulher está participando de um congresso!). Tem alguém mais fofo e divertido que Ellen?? Impossível não amar essa mulher!

Melhor amigo mesmo

Cachorro acompanha o dono até nos exercícios!

sábado, 6 de junho de 2009

Prisioneiros agora dançam Jai Ho

Aqueles prisioneiros do Thriller agora dançaram agora Jai Ho, de Slumdog Millionaire.


Vi aqui.

Abaixo o Jai Ho do filme.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nós e os zumbis


Totalmente por acaso assisti ao seriado inglês Dead Set e foi muito divertido! Conta a história de uma invasão de zumbis ao set de filmagens da versão britânica do programa Big Brother, uma metáfora da invasão da massa ignara que se multiplica e parece estar cada vez mais em todo lugar. Dá uns sustinhos, mas o que vale mais é o delicioso humor negro inglês. Só para dar um exemplo, a rede de TV tem um funcionário cadeirante... que vira zumbi... e o diretor do Big Brother consegue fugir facilmente dele porque o zumbi na cadeira de rodas não pega ninguém. Outra: um dos mocinhos é uma biba bem afetada que acaba virando zumbi... uma zumbicha :)
Detalhe interessante, as heroínas são mulheres. As personagens femininas são fortes, descobrem como "matar" os zumbis e lideram os dois grupos de sobreviventes.
A história tem a interpretação óbvia da invasão da horda estúpida - e os zumbis da história são muuuuito burros - mas também dá para fazer uma leitura gay: a opressão dos numerosos (e burros) evangélicos e fundamentalistas religiosos em geral acuando os mocinhos gays. É diversão garantida para quem se animar em enfrentar um inglês com sotaque forte.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Identidade gay


Surgiu na imprensa e em blogs uma interessante discussão sobe identidade gay/lésbica porque as moças do Sul que conseguiram registrar os filhos no nome de ambas não se consideram homossexuais. Esse é um tema que me interessa bastante. Para o público em geral com certeza é uma discussão bastante nova e é ótimo que tenha surgido. No meio acadêmico dos estudos gays e lésbicos esse é um tema sobre o qual muitos livros já foram escritos. É um assunto sempre interessante, instigante e tem a capacidade de mexer com sentimentos profundos.
A questão da identidade homossexual foi uma das que mais me intrigou na época em que eu estudei o assunto para meu mestrado e tenho um artigo publicado sobre o assunto. Qualquer hora ponho o texto aqui no blog.
Na verdade, ninguém vai querer se identificar como homossexual, até porque ninguém se identifica como heterossexual. Claro que duas moças inteligentes, classe média, professoras universitárias, com dois filhos para proteger do mundo não vão querer um rótulo pejorativo que vem sempre ligado na imprensa e no senso comum a termos como doença, vergonha, crime, fobia e outras cositas nessa linha. É compreensível que, sendo psicanalistas, as mulheres da reportagem tenham um discurso centrado em suas próprias percepções e tenham estruturado a construção de uma identidade orientada por seus próprios argumentos e sentimentos.
Mas a grande questão - que aprendi estudando, pensando e vivendo - é que a identidade não vem só de dentro. Vem muito mais de fora. De que adianta uma pessoa negra dizer que não é negra se vai ser discriminada como negra? Pergunte a qualquer pastor homofóbico ou padre moralista o que são essas duas moças. Pergunte a um juiz de paz o que são essas moças se elas quiserem se casar. Pergunte ao vizinho crente ou ao velhinho que joga dominó na esquina. Ao gerente do banco na hora de um empréstimo imobiliário, á Receita Federal.
Eu, por mim, no meu íntimo, no conforto do meu self, não me considero homossexual, sou muito mais rica do que isso, muito mais criativa, com muito mais nuances. Mesmo na teoria acadêmica minha visão é queer, de uma sexualidade fluida. Mas na negociação diária da realidade com os vizinhos, colegas de trabalho, familiares, autoridades, com a lei, com os clubes de lazer, planos de saúde, com os cartórios que fazem testamentos e casamentos, não tenha dúvida, eu sou homossexual. E as duas moças da revista também são. Tanto é que ao realizarem um ato trivial - registrar os filhos - viraram reportagem de revista e estão em todo canto, inclusive nos nossos blogs.
Vai ser ótimo se algum dia a humanidade chegar a um ponto em que a questão de quem amamos não nos definir por inteiro. Espero que esse dia chegue logo. Como disse Freud quando lhe contaram que estavam queimando seus livros na Alemanha nazista: "evoluímos muito, se fosse há um tempo atrás era eu quem estaria sendo queimado". Mas negar esse intrincado relacionamento social de poder - de quem diz a verdade e quem nos define - não muda as limitações e discriminações que nos são impostas, por mais lindinho, quentinho e articulado que seja nosso discurso. Na rua, somos as sapatões. Elas também.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Rodinha de capoeira


Roberto Carlos tá igual pinto no lixo nesse vídeo. 20 divas, tá, umas são mais divas que outras. Me diverti muito :)
Haja sapa, hem!

Migalhas não


O projeto que criminaliza a homofobia já era. Migalhas não! Quem é a favor da homofobia que rejeite o projeto e assuma que quer continuar discriminando gays e lésbicas. A foto, e a opinião, são da advogada dos direitos GLBT Maria Berenice Dias. Se bem que a opinião da cantora Lilly Allen é muito interessante também. Aqui a tradução.