sexta-feira, 15 de junho de 2007

Um ano sem compras

Será que a gente dá conta? A notinha é da Carla Rodrigues, publicada no No Mínimo.
Nada de compras

Você seria capaz de ficar os próximos 365 dias sem fazer compras? Só vale remédio, produtos de higiene e limpeza, roupas de baixo e meias. Nada mais. O movimento “no-shopping” já arrebatou cerca de oito mil norte-americanos dispostos a protestar - contra o consumismo desenfreado, contra a determinação de ir às compras para mostrar que a vida segue normalmente, contra os excessos da sociedade em que vivem.

Segundo esta reportagem publicada no Guardian, algumas regras do “no-shopping” são:

Privilegiar a reciclagem, tentar minimizar o impacto do consumo no meio ambiente, privilegiar produções regionais, artesanais e familiares;

Cortar os excessos em casa e simplificar a vida;

Não comprar produtos novos - reaproveitar os usados. As exceções são comida, bebida, remédios (Viagra e Botox não estão incluídos na lista de exceções), produtos de limpeza, meias, pijamas, roupas de baixo.

Na França, campanha similar circula com apelos de “libertar-se da televisão, mídia da passividade e da submissão”, do automóvel, que “inexoravelmente conduz ao suicídio ecológico”, de recusar-se a andar de avião, que “artificializa nossa relação com a distância”, e de se libertar do telefone celular e do forno de microondas, comer pouca carne e privilegiar produtos locais.

Na série de textos sobre vida simples, já li várias reportagens sobre restrições de hábitos de consumo, a maioria tentando convencer as pessoas de que comprar é ruim para o meio ambiente, é um exagero desta sociedade de excessos, é um despropósito que nos escraviza num círculo vicioso de trabalhar mais, ganhar mais dinheiro, gastar mais dinheiro.

Eu já tentei fazer listas pessoais daquilo que poderia deixar de comprar - sandálias, por exemplo, tenho em excesso - e do vício de consumo que não conseguiria largar, como a compulsão por livros.

Alguém se habilita a tentar?

1 pitacos:

Claudia D'Elia disse...

pra que tentar o impossivel?! eu nem mesmo tento tentar! :p